quarta-feira, 17 de março de 2010

Lua, habitante do céu.

Abaixo das ruas da cidade de sarjetas sujas, cheias de escombros pretos,
Em becos sem luz alguma, onde coisas sem nome vivem fora da vista,
Debaixo dos arranha-céus, palavras em neon brilhando a noite toda,
Elas ecoam seu nome entre cada carro, gritando "você é feliz onde está?"
Cego a esse destino pendente,
Deixamos o mundo carregar nosso peso,
Minhas costas se quebraram milhas atrás,
Mas todos nós vivemos em negação.
Podemos ser salvos? O dano já foi todo feito?
É muito tarde para desfazer o que nos tornamos?
Esta é uma lição para se aprender em um momento crucial.
O que é meu sempre foi seu, e o seu é meu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário