sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Injeção de mel

Você passa o dia contando as horas que fica acordado,
E quando a noite cobre o céu você se encontra fazendo o mesmo?
Há uma luz apagada na sua cabeça.
Você se lembra de como é se importar?
Meus joelhos estão fracos, minhas mãos tremulantes, não posso respirar.
Me dê a droga, mantenha-me vivo.
Dê-me o que falta em minha vida, não me deixe ir.
Coloque o plug, me deixe respirar por mim mesmo.
Estou finalmente livre.
A trilha de migalhas que você deixou em algum lugar se perdeu ao longo do caminho.
Se você nunca pensou em sair, então tudo que tem a fazer é ficar.
As memórias que nos assombram carinhosamente estão como sempre,
Como as que nos levam mais perto do céu, não importando o quão cinza for.
Ainda caio por essas núvens, alcançando, girando.
O controle afrouxa mais nunca quebra.
Não carregamos nada, a não ser um nome.
Você irá me abandonar!
Suas palavras estão sempre lá para evitar minha queda,
Nelas eu encontro conforto para ver tudo isso.
Guie-me por águas não exploradas,
Antes de perdermos nosso caminho novamente.
Você será meu compasso eternamente?
Até que o eterno acabe?
... joelhos fracos, mãos tremulantes.. não posso respirar.

2 comentários:

  1. senti cada frase como se estivesse saindo da minha própria cabeça... ou do meu coração... ou de qualquer lugar que exista em mim que eu não conheça... lindo

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  2. você comentou no meu blog em abril, mas eu só vi agora. enfim, medo, mora na mesma cidade e tem o mesmo signo que eu (não que eu realmente me importe com signos). e gosta de muse?
    o tempo não tá acabando, tá começando. e "Não carregamos nada, a não ser um nome" foi uma ótima, ótima frase. :)

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